DAVID FONTAN + FRAN QUIROGA + RICARDO SUÁREZ_VIERNES16OCTUBRE

A INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA NA CONSTRUÇÃO DE FUTUROS SUSTENTÁVEIS: A EXPERIÊNCIA DO LABORATORIO ECOSOCIAL DO BARBANZA (CORUNHA, GALIZA) [Streaming]
David Fontán Bestilleiro, Francisco García Quiroga y Ricardo Suárez García.
Grupo de investigação HISTAGRA (Universidade de Santiago de Compostela). Galiza.
fbestilleiro@gmail.com

PALAVRAS CHAVE
História, memória, agroecologia, sustentabilidade, comunidades.

RESUMO
O Laboratorio Ecosocial do Barbanza (https://barbanzaecosocial.org/) é uma iniciativa de investigação e ação que propõe olhar para o passado e para o presente de três comunidades localizadas na comarca ou biorregião do Barbanza (Corunha, Galiza) com o propósito de compreender melhor o território e de contribuir para a sua resiliência e sustentabilidade dos pontos de vista ecológico, económico e social. O projeto nasce das vontades partilhadas pela Fundación RIA (Rede de Innovación Arousa) e o grupo de investigação HISTAGRA da Universidade de Compostela, que constituem a equipa promotora, com o financiamento e apoio da Fundación Santander e a Cátedra Juana de Vega. Os objetivos do Laboratorio Ecosocial do Barbanza são 1) conhecer as dinâmicas endógenas do território através da investigação e do trabalho com as comunidades para 2) apoiar o desenvolvimento de novas propostas —projetos semente— que contribuam na construção de alternativas de futuro sustentáveis. Em relação com estes objetivos, o projeto está estruturado em duas grandes fases: a investigação e a ação. Além da análise, o laboratório pretende gerar um conhecimento que seja socializado em relação com os seus principais destinatários, as comunidades locais, e que tenha aplicabilidade e incidência. Atualmente, o projeto encontra-se na primeira fase, que começou em janeiro de 2020 a partir do estudo de três espaços comunais ou baldios do Barbanza geridos por três comunidades distintas: os montes de Froxán (Lousame), os montes de Baroña (Porto do Son) e as brañas de Laíño (Dodro). O Laboratorio Ecosocial do Barbanza não é um espaço físico, mas um modo de fazer. Na sua configuração estão presentes muitos desafios comuns aos espaços rurais ibéricos, e não só —problemas ambientais, conservação, despovoamento, abandono—, pelo que esperamos que o modelo resultante, que pretende pôr em valor todo um conjunto de saberes endógenos, tanto históricos como atuais, possa ser replicável e melhorável noutras áreas.